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sábado, 31 de outubro de 2009

Hoje faz 4 anos que papai foi morar no céu.
Parece que foi ontem que o vi deitado naquele caixáo, frio, inerte...
Ainda dói do mesmo jeito. É uma mistura de saudade, tristeza, sei lá...
Levei flores pra ele. Náo eram as mais lindas nem as mais frescas, mas eram flores que devem durar um pouco mais se ninguém as roubar de lá.
O moço do cemitério foi gentil, arranjou uma escada pra mim. Eu jamais alcançaria a floreira sem a ajuda dele.
Eu queria pode fazer um carinho nele e só pude acariciar uma lápide fria e sem vida.
Espero, sinceramente, que um dia nós estejamos juntos novamente, que possa braçá-lo e conversar com ele de novo, sobre futebol, programas de TV daqueles que ele gostava, sobre cachorros, sobre o passado.
Pai faz falta, muita falta, sempre, em qualquer idade.
Como ele mesmo disse, foi feita a vontade de Deus... 
Espero que Deus exista mesmo e que meu paizinho esteja lá perto dele, conversando e rindo daquele jeito táo amigável que ele tinha e que eu tenho orgulho de ter herdado.
Me aguarde paizinho... qualquer hora eu chego aí...

Latonagem jurácica

Lembra daquele trabalho do ginásio, precursor dda latonagem? Pois é...
Aqui na casa da minha máe ela continua na ativa.
Com certeza ela náo está mais táo bonita quanto era na ocasiáo em que foi feita, afinal já se passaram mais de 40 anos desde a sua confecçáo.
Aqui está ela, hoje, velhinha mas funcionando, assim como eu...hehehehhe



Esse trabalho não se chamava latonagem, mas é a mesma coisa.
E eu já fazia isso quanto ainda pesava 28 quilos!

Restinho de férias em Niterói, pertinho da família.
Nada melhor do que isso!
Ontem caminhei pela praia, admirando as belezas naturais da minha terra. Vista pra uma das 7 maravilhas do mundo moderno, o Corcovado com seu Cristo Redentor, o Päo de Açúcar, o Forte Santa Cruz...
Tudo isso emoldurado por um céu muito azul, praticamente sem nuvens, uma areia branquinha.
Sem contar que náo conheço mais ninguém aqui e pude desfilar meu toucinho sem nenhuma preocupaçáo com críticas.
A propósito, ninguém parece se preocupar muito com o estado de conservaçáo corpo por aqui. Senhoras, mocinhas, senhores, rapazinhos, celulites, gordurinhas, varizes dividindo espaço com corpinhos sarados sem nenhuma cerimônia.
Deu vontade de voltar pr cá, de ficar novamente pertinho da minha máe, da minha irmá, dos sobrinhos. Redescobrir amigos antigos, conhecer gente nova. Gente da minha terra, do lugar onde eu nasci.
Fiquei até melancólica, náo consegui dormir direito.
Quem sabe o que me reserva o futuro, não é?

sábado, 24 de outubro de 2009

Sonhos

Entender a importância dos sonhos para o nosso organismo é, até hoje, um dos desafios da Medicina. A despeito das interpretações ligadas à psicologia, muitos especialistas dedicam-se a entender as aventuras que você vive enquanto dorme. Sim, pode acreditar: mesmo que não se lembre deles, os sonhos invadem seus pensamentos quando os olhos fecham-se. "Somente pessoas com algumas lesões cerebrais, como as ocorridas nos lobos parietais, deixam de sonhar", afirma o neurologista Luciano Magalhães Melo, do Hospital Paulistano. "E isso não é privilégios dos seres humanos, os sonhos já foram registrados como atividade cerebral de alguns animais, com o auxílio de eletroencefalograma".


O médico Sigmund Freud, conhecido por suas contribuições no campo da psicanálise, dizia que os sonhos eram manifestações disfarçadas de desejos inconscientes. Trata-se de uma afirmação que a ciência não nega nem confirma, porque até hoje não se conseguiu provar a existência científica do chamado inconsciente. "Já se postulou que sonhos seriam uma forma de manter a mente ativa durante o sono. Os estímulos irrelevantes seriam incorporados ao sonho, sem interferir nele, enquanto os relevantes poderiam acordar o individuo", afirma o neurologista.


Mas, segundo ele, essa explicação possui falhas. Um estudo demonstrou que a privação de água por mais de 24 horas nem sempre provoca sonhos com água, embora eles possam ocorrer. De qualquer forma, acredita-se que o papel do sonho possa estar ligado à ativação de redes neurais, favorecendo o aprendizado e estruturando dados armazenados na memória (acrescentando ou eliminando informações). "Sonhos podem satisfazer fantasias de difícil realização e até criar novas idéias, a partir de mudanças de conceitos que seriam rejeitados durante o período de vigília", afirma o médico do Hospital Paulistano.


A maioria dos sonhos, cerca de 80% deles, acontece no estágio mais profundo do sono, a fase conhecida como REM (do inglês rapid eye movement, ou seja, fase dos movimentos rápidos dos olhos). Nesta fase, a atividade cerebral é muito semelhante à atividade de um individuo acordado e coexiste com a maior flacidez muscular. Isso indica que boa parte do cérebro esta envolvida com a gênese dos sonhos.


Possivelmente, o gatilho para os sonhos encontra-se em áreas mais profundas do encéfalo, como nas pequenas porções da ponte e mesencéfalo. Tais áreas estão correlacionadas com varias funções, como a realização do ciclo de vigília sono.


Dias calmos, aventuras à noite
Dias muito agitados podem alterar a estrutura do sono e, desta forma, dificultar a capacidade de sonhar. Os sonhos mais bem estruturados e organizados acontecem na fase do sono REM. Logo, se a pessoa não alcança esse nível, poderá ter menos sono REM e, portanto, menos sonhos. "Logo a capacidade de sonhar deve-se mais à qualidade do sono do que a uma situação do dia. Se você tem um dia agitado, mas consegue pegar no sono, freqüência dos sonhos não tende a se alterar", diz o neurologista.


Algumas medicações, no entanto, podem encurtar o período de sono REM (que também decai com o envelhecimento, prejudicando a produção dos sonhos. "Mesmo assim, não se foi notado que a redução do sono REM implica em menor capacidade de aprendizado e de memória", afirma o médico.


Outra questão intrigante diz respeito ao comportamento durante os sonhos. Algumas vezes, você age como simples observador dos seus atos, enquanto interfere diretamente e toma decisões em outros casos. O neurologista explica que existe uma situação chamada sonho lúcido, caracterizado pelo controle das experiências. "Em geral, este sonho tem fim quando você percebe que as situações pertencem ao universo onírico. "Acredita-se que uma parte do lobo frontal, que deveria estar desativada durante o sonho, deixe de estar. "Isso permite identificar que o sonho é, na verdade, simplesmente sonho", afirma o médico.


Treine para lembrar
A lembrança dos sonhos é uma habilidade que pode ser treinada. "Os sonhos podem ser facilmente relembrados caso a pessoa seja acordada enquanto sonha", afirma o especialista do Hospital Paulistano. "As mulheres, aparentemente, recordam mais dos sonhos do que os homens, mas não sabemos o motivo certo disso". Redigir o sonho assim que se acorda pode ser um truque para se recordar deles. Isso porque, logo após despertar, os sonhos tendem a se perder da memória.


Já os flashes que surge durante o dia, provavelmente não estão correlacionados com sonho. Eles podem ser apenas lapsos de memória, inspirados por pensamentos ocorridos durante a vigília.

Eu sonho feito doida, dormindo e acordada.
É isso que me mantém viva e de pé!

Pai defende Nelsinho de 'marmelada': "Senna ganhou 2 títulos assim"

Minimizada desde 1992, a eterna rivalidade entre Nelson Piquet e Ayrton Senna se reacendeu neste sábado. Buscando defender o filho do acidente proposital em que se envolveu na edição 2008 do Grande Prêmio de Cingapura, o ex-piloto garantiu não ver motivos para histeria no mundo da Fórmula 1, mesmo porque Senna "ganhou dois títulos" utilizando de artefatos semelhantes.
Embora sempre tenha reconhecido o grave erro cometido por Nelsinho para tentar garantir sua permanência na Renault, Piquet avalia que o caso ganhou proporções exageradas nas últimas semanas. Assim, procurou mostrar que 'marmeladas' são comuns no automobilismo e envolveram até Senna.
"Ayrton ganhou dois campeonatos assim", atacou à revista alemã Auto Motor und Sport. Segundo o carioca, uma foi na F-3 inglesa, da qual foi campeão em 1983 ao atingir o britânico Martin Brundle na última corrida do campeonato, no circuito de Oulton Park. A outra em 1990, quando tirou "de forma completamente liberada" Alain Prost do Grande Prêmio de Japão de Fórmula 1 para garantir o troféu. "Foi muito perigoso", lembrou Piquet.
As novas declarações do tricampeão mundial ainda comentando a corrida manipulada pelo filho serviram para reacender a rivalidade com Senna. Como pilotos, ambos disputaram cinco temporadas da Fórmula 1 juntos, mas em apenas duas (1987 e 1990) chegaram a competir acirradamente por vitórias. Apesar disso, as provocações que eles trocavam nas entrevistas eram constantes e se tornaram muito famosas.

Como se o erro de um justificasse o erro de outro.
O mundo tá perdido!

Do perfil da Camila


O tempo



A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!

Quando se vê, já é sexta-feira! 
Quando se vê, já é natal... 
Quando se vê, já terminou o ano... 
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. 
Quando se vê passaram 50 anos! 
Agora é tarde demais para ser reprovado... 
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. 
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... 
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo... 
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. 
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. 
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mário Quintana

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Do blog da Lu Heringer




"Ninguém é tão pequeno que não tenha algo a ensinar, nem tão grande que não tenha algo a aprender".
 Blaise Pascal

Nome

No Maranhão e em todo o nordeste o meu nome não é uma raridade.
Aliás, nem aqui é. 
Houve um tempo em que não se conhecia nenhuma Edilene e eu tinha aquela sensação desagradável de um nome inventado, de falta de imaginação dos meus pais, sei lá!
Fui visitar meus amigos em São Luis e na casa deles tem uma funcionária que se chama Edilene.
Foi meio engraçado vê-los me dando ordens o tempo todo...hehehehehe
Qual não foi a minha surpresa quando descobri que o nome da moça não é Edilene. Ela tem outro nome e, como não gosta dele, resolveu "mudar" pra um que gosta: Edilene.
Ótimo, não é?
Há quem prefira esse nome ao seu próprio e eu reclamando dele.
Não reclamo mais... agora é Edilene, com muito prazer!
Resolvi mudar o nome no perfil, mas abreviei ainda mais.
Esse negócio de internet é bom, a gente conhece um monte de gente, de vários lugares. Entre eles há, infelizmente, aqueles que estão aqui só pra encontrar presas para seus botes.
Quem me conhece sabe quem sou eu, não preciso anunciar.
Quem não conhece e me conquistar vai saber também.
Portanto, agora é Didi T. 
Parece até nome de livro!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Latonagem

Eu sou carioca.... da clara!
Nasci e cresci entre Niterói e São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro.

Aos 10 anos terminei o antigo primário e prestei um concurso de Admissão ao Ginásio que, naquela época, era praticamente um vestibular.
Não era mole passar nesses concursos, que destinavam vagas para o ensino público.
Pois é... houve um tempo em que se disputava o ensino público pela qualidade!
Quase não dá pra acreditar, não é mesmo?

Fui aprovada no concurso e comecei o curso ginasial no Instituto de Educação Clélia Nanci, em São Gonçalo.
Era uma escola maravilhosa!
Além das matérias "normais", tinhamos aulas de culinária, ginástica olímpica e educação artística.
Numa dessas aulas eu aprendi a fazer e fiz um trabalho em papel alumínio. Um desenho era trabalhado formando sulcos no alumínio. Essas reeentrâncias eram preenchidas com pinguinhos de vela, para que não afundassem ao manuseio.
Eu revesti uma escova de roupas com essa técnica. O acabamento foi feito com uma fitinha de veludo vermelho!

Nunca mais reparei em trabalhos semelhantes até que, recentemente, comecei a ouvir falar em latonagem, prata boliviana, repujado. Tenho a impressão que o meu trabalho de escola era feito com uma técnica precursora dessa arte tão linda e tão em moda atualmente.
Isso aconteceu há mais de 40 anos!
Durante esse tempo todo eu nunca mais fiz nenhum trabalho semelhante.
Essa escova de roupas ainda deve existir, lá na casa da minha mãe.
Quando for visitá-la novamente vou tentar lembrar disso e fotografar o meu trabalho escolar.

Essa semana eu tentei fazer uma peça utilizando essa técnica.

Usei um risco relativamente simples e uma folha de alumínio que tinha em casa.
Certamente não criei nenhuma obra de arte, mas acho que ficou razoável para uma técnica que nunca fiz, ou melhor, que fiz sim, parecido, muuuuuitos anos atrás.
Talvez, com um alumínio mais adequado, instrumentos melhores que minhas estecas e boleadores plásticos e bem simples (comprei quando achei que gostaria de fazer biscuit!) eu consiga fazer um trabalho bonito.
Minha amiga virtual, a polimultiplaextrabigmax-artista Lu Heringer (http://repujado-luheringer.blogspot.com/) está montando uma aula sobre o assunto.
Assim que sair do forno quero aprender um pouco mais sobre essa arte.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Artesanato - definição

Artesanato é essencialmente o próprio trabalho manual ou produção de um artesão (de artesão + ato). Mas com a mecanização da indústria o artesão é identificado como aquele que produz objetos pertencentes à chamada cultura popular.
 O artesanato é tradicionalmente a produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja, não havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante ou aprendiz.
Os primeiros objetos feitos pelo homem eram artesanais. Isso pode ser identificado no período neolítico (6.000 a.C.) quando o homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica como utensílio para armazenar e cozer alimentos, e descobriu a técnica de tecelagem das fibras animais e vegetais. O mesmo pode ser percebido no Brasil no mesmo período. Pesquisas permitiram identificar uma indústria lítica e fabricação de cerâmica por etnias de tradição nordestina que viveram no sudeste do Piauí em 6.000 a.C.
Historicamente, o artesão, responde por todo o processo de transformação da matéria-prima em produto acabado. Mas antes da fase de transformação o artesão é responsável pela seleção da matéria-prima a ser utilizada e pela concepção, ou projeto do produto a ser executado.
A partir do século XI, o artesanato ficou concentrado então em espaços conhecidos como oficinas, onde um pequeno grupo de aprendizes viviam com o mestre-artesão, detentor de todo o conhecimento técnico. Este oferecia, em troca de mão-de-obra barata e fiel, conhecimento, vestimentas e comida. Criaram-se as Corporações de Ofício, organizações que os mestres de cada cidade ou região formavam a fim de defender seus interesses.

Revolução Industrial

Com a Revolução Industrial, teóricos do século XIX, como Karl Marx e John Ruskin, e artistas criticavam a desvalorização do artesanato pela mecanização. Os intelectuais da época consideravam que o artesão tinha uma maior liberdade, por possuir os meios de produção e pelo alto grau de satisfação e identificação com o produto.
Na tentativa de lidar com as contradições da Revolução Industrial, William Morris funda o grupo de Artes e Ofícios na segunda metade do século XIX, tentando valorizar o trabalho artesanal e se opondo à mecanização.

Fonte: Wikipédia

Decoupagem em latas - o início

Em outubro de 2009 fiz o curso de reciclagem em latinhas com a Katia.

Uma moça muito jovem, bonita, bem falante, elegante e cheia de talento.
Nos ensinou com desprendimento e desenvoltura todos os segredos dessa arte de transformar lixo em arte.

Minha primeira latinha ficou bem mais ou menos, mas saí de lá com idéia para fazer um milhão de coisas. Obviamente não consegui fazer praticamente nada do que imaginei, por pura falta de técnica e tempo.



primeira latinha





Aos poucos fui juntando latinhas de molho de tomate que usava em casa mesmo e, um dia, me animei para fazer aquilo tudo.
Saí comprando o material necessário (sempre muito a mais do que era preciso, mania de consumista!) e adaptei a área de serviço do pequeno apartamento onde morava para transformá-lo no meu "ateliê".
Passei dias pintando, pintando, pintando...
Empregando as técnicas aprendidas no curso e inventando meus próprios jeitos para fazer as coisas.
Fiz a base de algumas latinhas e fui ficando completamente apertada no espaço que tinha.
Foi aí que minha sogra sugeriu que eu usasse um dos cômodos da casa dela pra fazer artesanato. Eu teria mais espaço e ela teria mais companhia.
Fui pra lá de mala e cuia, levando todo o material e as latinhas semi-prontas que tinha.
cantinho de artesanato na casa da sogrinha

Enquanto trabalhava íamos conversando - a conversa sempre flui facilmente entre nós.
Acabei as latinhas, umas 15 mais ou menos. Ela me ajudou dando palpites nas cores, nas embalagens.

Sogrinha, me ajudando na embalagem das latinhas

Levei essas latas pro trabalho, deixei algumas no salão de cabeleireiros de uma amiga e, duas horas depois, já tinha vendido tudo e estava com encomenda de mais 20 latinhas. Tudo às vésperas do Natal, sem prática, sem mais latas pra pintar, sem tempo...
Quase fiquei doida, mas consegui entregar todas as coisas que me encomendaram.
E fiquei animada pra continuar...

Vivendo e aprendendo!

Existem várias formas de dizer e fazer a mesma coisa. Em cada uma delas se acrescenta um sentido, uma cor, um perfume, uma intenção.

Há algum tempo venho pensando na vida e olhando pra ela de forma diferente. Não adianta fazer planos, principalmente a longo prazo, por que amanhã nunca chega. Todos os dias, quando acordamos, é hoje novamente.

Recentemente ouvi alguém dizer que a gente só vive plenamente quando para de pensar no que vai fazer daqui a pouco e se concentra neste momento, no agora.
Só assim você não desperdiçará nada, nenhuma oportunidade, nenhum prazer, nenhuma alegria, nenhum aprendizado.

O tempo tem passado muito rápido. Se não estivermos alertas, espertos e atentos não perceberemos nada e logo tudo estará terminado, sem que tenhamos tido a chance de aproveitar.

Trabalho desde cedo e, pelas regras atuais, falta pouco mais de um ano para que eu consiga alcançar a tão esperada aposentadoria.

Não pretendo ficar em casa engordando, aborrecendo o marido e esperando a morte chegar.
Também não quero continuar a fazer o que quer que seja que não me dê prazer e alegria.

Herdei da minha mãe, Lily - a mulher mais maravilhosa que já conheci - o gosto pelas artes manuais. Não tenho o talento dela, mas gosto de ver sair de minhas mãos coisas bonitas pros olhos e pros sentidos.
Resolvi me dedicar a isso recentemente.
Tudo começou em um anúncio numa página do Orkut, de um curso de artesanato em latinhas.
Reciclar é preciso!
Aprender é preciso!
Lá fui eu...
Adorei fazer o curso. Ele iluminou um caminho novo que eu tive muita vontade de percorrer.
Comecei a perquisar no Orkut, no Youtube. A conversa com amigos (antigos e novos, reais e virtuais) abriu ainda mais meus horizontes no caminho do artesanato.

Isso acabou se tornando um objetivo: aprender mais e mais a cada dia para ter onde relaxar minhas tensões diárias, ocupar momentos livres com criatividade e, quem sabe, ainda ganhar algum dinheiro com isso.

Esse blog tem o objetivo de mostrar, principalmente pra mim mesma, até onde eu posso ir no caminho da arte manual. e na arte da vida.
Quero mostrar o passo a passo do meu aprendizado.
Quero também mostrar tudo de bonito que encontrar por aí, desde informações, técnicas, endereços, pessoas, poesia, beleza.

Tudo vai acrescentar à minha experiência alguma coisa!
Todos os dias aprendo uma novidade e quero que esse aprendizado esteja registrado para que os novos vejam que todo mundo é capaz de começar algum dia e os antigos sintam orgulho de ter me ensinado!