Sempre fica faltando uma coisa, bandidos viram mocinhos, coisas ficam sem desfecho.
Essa novela foi diferente: as mágoas continuaram, os bandidos ficaram sozinhos, mortos, tristes.
A Helena de Manoel Carlos ficou em segundo plano dessa vez, perto da grandiosidade dos problemas da Luciana.
Eu não gostava da Taís Araujo, a achava arrogante. Talvez a dor da Helena tenha tornando o semblante dela mais humilde e hoje eu gosto da interpretação e a pessoa não me incomoda como antes.
Sem contar que ela é linda!
O sofrimento de Helena e Luciana transformaram meu sentimento em relação às atrizes.
Não que isso faça alguma diferença, não é?
Elas vão continuar trabalhando 8 meses e tirando dois anos de férias, ganhando num mês o que eu ganho no ano inteiro.
Vão continuar aparecendo lindas e maravilhosas nas revistas, com photoshop ou não.
Vão continuar ganhando "de grátis" as roupas lindas que a gente cobiça nas vitrines das lojas.
Vão continuar comendo de graça, viajando de graça...
A vida é assim: mal distribuída...
Voltando à novela.
Adorei o fim.
Chorei feito doida assistindo os útlimos capítulos.
A alegria de Luciana e Miguel com a gravidez, com a descoberta do sexo dos bebês, o parto. Tudo foi tão lindo que parecia de verdade. A interpretação da Alinne que mostrou tristeza e alegria apenas com o olhar, foi impressionante pra mim.
A felicidade de Ariane e Jorge, Ricardo e Elen, escrevendo certo por linhas tortas.
A morte do Benê. A elegância do Coisa Ruim.
O amor eterno, bandido, da Sandrinha.
O amor incondicional e maravilhoso de Teresa pelas filhas.
A canalhice do Marcos.
A maldade inconsequente da Isabel.
A pureza da Mia.
A amizade e a competição das irmãs.
A relação muito doida de Betina e Gustavo.
E a voluptuosidade da Malu? Ótima!
A sensualidade da Dora, o amor do Maradona por ela e pela Rafalea.
E a beleza do Carlos? Incrível!
Adorei os depoimentos, todos maravilhosos.
Chorei muito, me emocionei.
Superação, amor.... magia que tudo isso envolve.
E vamos em frente, vivendo a vida!