Minimizada desde 1992, a eterna rivalidade entre Nelson Piquet e Ayrton Senna se reacendeu neste sábado. Buscando defender o filho do acidente proposital em que se envolveu na edição 2008 do Grande Prêmio de Cingapura, o ex-piloto garantiu não ver motivos para histeria no mundo da Fórmula 1, mesmo porque Senna "ganhou dois títulos" utilizando de artefatos semelhantes.
Embora sempre tenha reconhecido o grave erro cometido por Nelsinho para tentar garantir sua permanência na Renault, Piquet avalia que o caso ganhou proporções exageradas nas últimas semanas. Assim, procurou mostrar que 'marmeladas' são comuns no automobilismo e envolveram até Senna.
"Ayrton ganhou dois campeonatos assim", atacou à revista alemã Auto Motor und Sport. Segundo o carioca, uma foi na F-3 inglesa, da qual foi campeão em 1983 ao atingir o britânico Martin Brundle na última corrida do campeonato, no circuito de Oulton Park. A outra em 1990, quando tirou "de forma completamente liberada" Alain Prost do Grande Prêmio de Japão de Fórmula 1 para garantir o troféu. "Foi muito perigoso", lembrou Piquet.
As novas declarações do tricampeão mundial ainda comentando a corrida manipulada pelo filho serviram para reacender a rivalidade com Senna. Como pilotos, ambos disputaram cinco temporadas da Fórmula 1 juntos, mas em apenas duas (1987 e 1990) chegaram a competir acirradamente por vitórias. Apesar disso, as provocações que eles trocavam nas entrevistas eram constantes e se tornaram muito famosas.
Como se o erro de um justificasse o erro de outro.
O mundo tá perdido!
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