Pois é papai...
Já se passaram seis anos!
Parece que foi ontem, a dor é igualzinha.
Às vezes fico imaginando onde é que você está, se pode me ver, se pode me ouvir.
Eu disse que não queria chorar hoje. Não consegui, mas tô tentando segurar a onda por que acho que se você estiver me vendo não vai gostar de me ver triste.
Seis anos é muito tempo. São 2190 dias sem ouvir a sua voz, que eu tenho o maior medo de esquecer.
"Eu sei, Edilene!" Quantas vezes eu ouvi isso!
"Tudo de bom, um beijo pra você e um abraço pro Paulo"... essas palavras ficaram gravadas na minha memória e esperam que nunca saiam de lá.
Ninguém devia morrer, pelo menos ninguém que a gente ama.
Um dia, quem sabe, a gente vai estar junto novamente, eu vou poder abraçá-lo, beijá-lo, sentir os cheirinho das suas camisas, ouvir suas histórias.
Também te amo, meu pai...
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