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domingo, 1 de janeiro de 2017

2016-2017



A gente espera pelas festas de fim de ano por 365 dias e parece que elas sempre chegam mais rápido do que pensamos ser possível.
E cada ano vem ficando mais corrido que o outro, transformando a vida num piscar de olhos!
Ontem à noite era 2016. Em apenas dois segundos, (por que esse ano foi acrescentado um segundo às horas) já era Ano Novo, 2017.
Conversando com a sogrinha essa semana, ela me disse: "Não quero saber de fogos, de festas nem nada disso. Já passei por 95 viradas de ano e enjoei!"
Eu achei muita graça quando ouvi isso!
Quando passou da meia noite de ontem, era possível ver fogos de artifício espocarem por toda parte, inclusive na TV, que mostrava a virada do ano em várias cidades. Desde a hora do almoço ficamos vendo repetidas vezes as imagens da chegada do ano na Oceânia, na Ásia, depois na Europa e assim por diante.
COMO TODOS OS ANOS, igualzinho, sem tirar nem por.
É como se fosse um "déjà vu", uma repetição de todos os momentos e imagens vistos em anos anteriores.
Fiquei pensando nisso e me dei conta de que eu também já estive presente em muitas passagens de ano, precisamente 58, sempre iguais, com variáveis bem pequenas de espaço,.localização e companhia.
Já estive em família, de plantão, na praia, sozinha em casa. De todas as formas o ano chega do mesmo jeito, com hora marcada e carinha conhecida.
E ao amanhecer tudo estava exatamente do mesmo jeito que ontem.
Embora muitas promessas sejam feitas e resoluções sejam tomadas, ninguém pára de fumar, emagrece ou encontra um amor quando o relógio muda os ponteiros de lugar nessa noite.
Tudo se repete, o tempo todo.
E tão rápido chega quanto passa toda a euforia das festas de fim de ano.
De nada adianta olhar  a vida e s seus semelhantes nesses poucos dias e se importar muito pouco com tudo e todos durante o resto do ano.
Aliás, o ano já mudou de configuração várias vezes na história.
Por vezes tem um dia a mais, em outros apenas um segundo, como aconteceu agora.
Em muitos lugares são as estações do ano deixam clara a passagem de todas elas, o que não acontece por aqui, onde podemos ter temperaturas altíssimas no inverno e precisar de casacos no verão.
E a vida vai passando, escorrendo por entre os dedos como areia, sem que possamos fazer coisa alguma para alterar o tempo.
Aproveite, pois, cada segundo. Cada dia que passa nunca é mais. É sempre menos.
Felicidades pra todos.