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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Mães e filhos

Eu adoro crianças, mas não tenho nenhuma paciencia com elas.
São lindos, na fotografia!
Tem um amigo do meu marido que diz que adora crianças, principalmente com uma maçã na boca.
Ter que aguentar filho dos outros é um tormento.
Dizem que criança e pum, cada um só aguenta o seu.
A pessoa se diverte, tem o filho e a gente tem que suportar os moleques malcriados, agressivos, que gritam o tempo todo, quebram tudo, um inferno!
Eu não tive filhos por que não quero crianças por perto.
Sem contar que temos que trabalhar dobrado cada vez que alguma boneca resolve aumentar a densidade demográfica da minha cidade. Meses e meses de licença maternidade que eu tenho que respeitar sem reclamar, como seu eu tivesse feito o filho!
Ninguém me perguntou o que eu achava disso.
Quando alguém resolve ter um filho deveria saber que vai ter trabalho e assumir todos os riscos e não me obrigar a dividir os seus problemas.
Infame.
E ainda temos que ouvir: "Você não tem filhos, não sabe o que é".
Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe.
"Meu filho, meu mundo". Filhos dos outros, meu problema!
A gente tem que aguentar, suportar resignadamente por que crianças, adolescentes e gestantes são protegidos como se fossem santos, como se não abusassem de nós outros, simples mortais que optamos pelo sossego longe da maternidade.
Eu fico doida com isso.
Quero saber quando é que vão criar:
  • o Estatuto Dos Que Não Têm Filhos
  • a Associação dos Sem Saco Pra Aguentar Crianças
  • a Sociedade Dos Que Não Querem Qualquer Tipo de Obrigação Com Elas Ou Suas Genitoras.
Como a minha mãe sempre disse, "quem pariu Mateus que o embale"!

Ela teve suas filhas e as criou sozinha, sem pedir ajuda, sem reclamar.
Deveria servir de exemplo pra esse monte de mulher folgada que acha que tenho obrigação com o fruto do prazer delas.

Detesto essa proteção às mães, crianças e afins, como se fossem mais cidadãos que eu.
Não tive filhos por que não quis.
Não me sinto obrigada a suportar cadeiras sendo arrastadas sobre a minha cabeça, água espirrada em mim na piscina, pisões no meu pé, barulho no cinema, nariz escorrendo, gritinhos agudos, malcriação, falta de modos.
Em nome de uma infância protegida eu tenho que aguentar todo tipo de incômodo.
Quando eu era menina não havia Estatuto da Criança e do Adolescente e nem por isso eu me tornei um bandido, um à toa na vida, um desocupado.
O que se vê hoje pra todo lado é adolescente, cada vez mais jovens, cometendo todo tipo de crime, de barbaridades. E são todos protegidos. Por lei ainda por cima.
Antes, quando a lei era a do chinelo, criava-se pessoas mais decentes do que agora.
Trabalho, respeito as pessoas, pago meus impostos, coisa que muita mamãezinha aí não faz e está cheia de privilégios só por que resolveu parir mais um rebento.
Ando cheia de ouvir certas coisas.
Abaixo as criancinhas mal educadas, as mãezinhas abusadas e os adolescentes insolentes!


Verão em São Paulo

Esse verão foi de lascar!
Quase 50 dias de chuva. E não foi a garoa tão cantada em prosa e verso, famosa na Paulicéia.
Foram chuvas torrenciais que causaram enormes transtornos e prejuízos incalculáveis à população.
O trânsito só vão parou de vez por que eram férias escolares e muita gente estava fora da cidade.
Parecei a Amazônia, onde a gente marca os compromissos pra antes e depois da chuva.
Muita gente perdeu o pouco que tinha.
Há bairros inteiros alagados há mais de um mês.
Quem tem dinheiro precisa comprar um bote, um carro anfíbio, sei lá.
Outros ficaram sem tesouros históricos, sem casa, sem escola, sem carro, sem nada.
Sem falar nas doenças, que pulsam nas águas sujam que inundam tudo.
Crianças que nadam naquele esgoto como se fossem piscinas.
Ignorância é mesmo uma meleca!
Descaso de autoridades é um crime.
Falta da educação da população que joga de tudo pela janela dos carros, pela janela do ônibus, pela janela de suas casas. É bituca de cigarro, papel de bala e de tudo quanto é espécie, latas, sofás, geladeiras, pneus, garrafas pet, vidros, plásticos, bicho morto, criancinhas...joga-se de tudo em qualquer lugar.
É um desrespeito total, de toda parte.
Uma hora a natureza, o homem, os bueiros e bocas de lobo não aguentam mais e a catástrofe se instala.
É o fim.
Triste isso.
Não adianta reclamar. Se chover forte de novo, vai acontecer novamente.

Sem querer brincar com um assunto tão sério, recebi essa imagem muito criativa, provavelmente obra de algum paulistano criativo e desesperado.

Rifa-se um coração



Rifa-se um coração quase novo.


Um coração idealista.


Um coração como poucos.


Um coração à moda antiga.


Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.


Rifa-se um coração que na realidade


está um pouco usado, meio calejado, muito machucado


e que teima em alimentar sonhos, e cultivar ilusões.


Um pouco inconseqüente


que nunca desiste de acreditar nas pessoas.


Um leviano e precipitado,


coração que acha que Tim Maia estava certo


quando escreveu... "não quero dinheiro,


eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".


Um idealista...


Um verdadeiro sonhador...


Rifa-se um coração que nunca aprende.


Que não endurece,


e mantém sempre viva a esperança de ser feliz,


sendo simples e natural.


Um coração insensato que comanda o racional


sendo louco o suficiente para se apaixonar.


Um furioso suicida que vive procurando relações


e emoções verdadeiras.


Rifa-se um coração que insiste


em cometer sempre os mesmos erros.


Esse coração que erra, briga, se expõe.


Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.


Sai do sério e, às vezes revê suas posições


arrependido de palavras e gestos.


Este coração tantas vezes incompreendido.


Tantas vezes provocado. Tantas vezes impulsivo.


Rifa-se este desequilibrado emocional que,


abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas,


mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.


Um coração para ser alugado,


ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.


Um órgão abestado


indicado apenas para quem quer viver intensamente e,


contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida


matando o tempo, defendendo-se das emoções.


Rifa-se um coração tão inocente


que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.


Um coração que quando parar de bater


ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:


" O Senhor poder conferir", eu fiz tudo certo,


só errei quando coloquei sentimento.


Só fiz bobagens e me dei mal


quando ouvi este louco coração de criança


que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer".


Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro


que tenha um pouco mais de juízo.


Um órgão mais fiel ao seu usuário.


Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.


Um coração que não seja tão inconseqüente.


Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,


mas que incomoda um bocado.


Um verdadeiro caçador de aventuras que,


ainda não foi adotado, provavelmente,


por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais,


por não querer perder o estilo.


Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.


Um simples coração humano.


Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.


Um modelo cheio de defeitos que,


mesmo estando fora do mercado,


faz questão de não se modernizar, mas vez por outra,


constrange o corpo que o domina.


Um velho coração que convence seu usuário


a publicar seus segredos e, a ter a petulância


de se aventurar como poeta.


Clarice Lispector escreveu esse poema.
Uma obra de arte!



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carnaval e cinzas

Mais uma vez chegou a quarta-feira de cinzas.
Quarta-feira ingrata, dizem alguns.


Pra mim é um dia triste.
Triste por que amanhã eu tenho que trabalhar de novo.
Triste por que terei 40 pacientes pra atender e a Ana está de folga.
Triste por que o calor não passa, parece que só aumenta.
Triste por que acabou o carnaval.

Eu tenho poucas memórias da minha vida. Esqueci um monte de coisas.
Mas acho que sempre amei o carnaval.
Esse clima irreverente, alegre, festivo, colorido.
Pelo menos é desse tipo de carnaval que eu me lembro.
A gente colocava cadeiras na calçada e ficava lá, vendo os blocos passarem.
Até a Viradouro, que hoje é uma grande escola de samba, era apenas um bloco. Tinha também o Xavantes, lembro bem daqueles índios enormes, cheios de penas nas fantasias. 
Havia palhaços, pierrôs, bailarinas, havaianas, melindrosas, piratas, colombinas...


Todo ano tinha fantasia, por mais simples que fossem.
Mamãe sempre dava um jeito de deixar a gente nos trinques. Foram havaianas e índias de todo tipo. Até Lica era índia, loirinha e de olhos verdes, como uma boneca, mas índia, com cocar e tudo!
Tempo bom!
 Os desfiles de fantasia no Tamoio e eu lá, de recepcionista. Vi um monte de gente famosa na época, assisti muito desfile de fantasias de luxo, originalidade. Wilsa Carla, Clovis Bornai, Elói Machado, Evandro de Castro Lima e tantos outros.



Depois vinham os bailes de carnaval. De sexta até terça, todas as tardes e noites na folia.
Muito bom...
Tinha ornamentação do ginásio do clube, cada ano com um tema diferente.
Bandas tocavam ao vivo as marchinhas tão queridas da minha infância e adolecência: "Alalaôoooooo, mas que calor ôooooo...", "Chiquita bacana lá da martinica, se veste com uma casca de banana nanica....", "Tanto riso, oh! quanta alegria, mais de mil palhaços no salão...", "Colombina onde vai você, eu vou dançar o ieieie...". 
Como eu gostaria de voltar no tempo!
Começar tudo de novo, aproveitar tudo de novo.


Depois vinham os bailes noturnos. Tudo parecido com as matinês, só que tinha as paqueras, os beijos roubados. Figurinos mais elaborados pra poder ser notada pelos meninos...hehehehe. Não tinha a malícia de hoje, não era permitido sair beijando qualquer um e todo mundo como agora. Mas era bom, muito bom daquele jeito.

E teve a escola de samba. Os ensaios na quadra da escola.
Nos ensaios era ótimo, dia do desfile foi maravilhoso.
A fantasia era linda. Mamãe bordou tudo. Apenas o costeiro foi feito por uma criatura de sexo indefinido que queria ser a estrela do carro alegórico e mudou tudo pra ver se ficava menos ruim pra ela...
Posso me lembrar como se fosse hoje. Era o primeiro ano do sambódromo.
Eu viria no carro abre-alas.
Dava muito medo, subir naquelas empilhadeiras que nos levavam até o alto do carro, caminhar pela passarela estreitinha. Por mim eu viria no chão, mas o presidente da escola era namorado da minha amiga e queria que ela viesse no carro e eu acabei indo junto.
Todas queriam ficar nas extremidades do carro, onde a gente ficava pertinho do público, dos camarotes.
Eu queria apenas chegar em algum lugar seguro, onde pudesse me apoiar em alguma coisa. Andar ali em cima com aquele saltão, com tudo balançando sob os pés, dava muito medo.
O chefe da coisa toda, que ficava distribuindo os lugares do pessoal nos carros me mandou ir mais pra ponta. Mais, mais, mais.... até que fiquei lá do lado oposto, na pontinha tão disputada pelas "bonecas"...
Como eu me diverti!
Foi uma noite de glória. Eu consegui esquecer da altura e sambar, cantar e ainda chamar o pessoal das arquibancadas e camarotes pra cantar e dançar junto.
Foi bom pra caramba.
Depois teve o desfile da apoteose. Nesse dia choveu uma barbaridade.
Cheguei em casa completamente rosa, colorida pela tinta que saiu das plumas do meu costeiro.

 

Colorida, cansada, exausta mesmo, mas feliz!

Há coisas que a gente faz na vida e não aproveita tanto quanto deveria, por que não imagina que nunca mais acontecerão novamente.
O carnaval é uma delas.

Em um momento que é difícil de precisar, você deixa de gostar, fica incomodada com a multidão, com o barulho, tem medo de assalto, de briga.
A gente muda por dentro.
Incrível ainda é ver como a gente muda por fora também. O corpinho não permite mais certas exibições.

Não sei mais sambar, não gosto de suar, exibir o corpo nem pensar.
Meu tempo passou, como tudo nessa vida passa.
 

"Não adianta o vento soprar a seu favor se você não sabe pra onde ir..."




Jardim

Ouvi uma frase hoje, no programa da Ana Maria Braga...

"Não espere que alguém lhe dê flores,

plante o seu próprio jardim"


Adorei!
A gente não pode mesmo contar com ninguém.
Eu sei que existem algumas pessoas que podem me ajudar, caso eu precise. São, porém, tão poucas que os dedos da mão seriam mais que suficientes para contá-las.
Isso é triste, mas é verdade.
Tenho o amor da minha mãe, que é incondicional.
Tenho o amor do meu marido, que provavelmente não é tão incondicional assim.
Tenho o amor da minha irmã e seus filhos que, certamente, tem limites.
Tenho alguns amigos. Poucos. 
A conveniência é que vai determinar até onde cada um vai pra ajudar você.
Por isso, cuide você mesmo de ir atrás das coisas que deseja, pois do céu muitas vezes nem chuva cai.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

1958

In 1958, the world was a different place.
There was no Google yet. Or Yahoo. Or Br.mc1135.mail.yahoo, for that matter.
In 1958, the year of your birth, the top selling movie was South Pacific. People buying the popcorn in the cinema lobby had glazing eyes when looking at the poster.


Remember, that was before there were DVDs. Heck, even before there was VHS. People were indeed watching movies in the cinema, and not downloading them online. Imagine the packed seats, the laughter, the excitement, the novelty. And mostly all of that without 3D computer effects.
Do you know who won the Oscars that year? The academy award for the best movie went to Gigi. The Oscar for best foreign movie that year went to My Uncle. The top actor was David Niven for his role as Major Angus Pollock in Separate Tables. The top actress was Susan Hayward for her role as Barbara Graham in I Want to Live!. The best director? Vincente Minnelli for Gigi.
In the year 1958, the time when you arrived on this planet, books were still popularly read on paper, not on digital devices. Trees were felled to get the word out. The number one US bestseller of the time was Doctor Zhivago by Boris Pasternak. Oh, that's many years ago. Have you read that book? Have you heard of it?
In 1958... Egypt and Syria unite to form the United Arab Republic. The word Aerospace is coined, from the words Aircraft and Spacecraft, taking into consideration that the Earth's atmosphere and outerspace is to be one, or a single realm. Gamel Abdel Nasser is nominated as the first president of the United Arab Republic. Pope Pius XII declares Saint Clare the patron saint of television. A test rocket explodes at Cape Canaveral. A peace symbol is designed and completed by Gerald Holtom, commissioned by the Campaign for Nuclear Disarmament, in protest against the Atomic Weapons Research Establishment. A British team led by Sir Vivian Fuchs completes the first crossing of the Antarctic in Snow-cat caterpillar tractors and dogsled teams in 99 days. King Baudouin of Belgium officially opens the World Fair in Brussels, also known as Expo '58. The satellite Sputnik 2 disintegrates in space after several orbits. The U.S. Army inducts Elvis Presley, transforming The King Of Rock & Roll into U.S. private #53310761.
That was the world you were born into. Since then, you and others have changed it.
The Nobel prize for Literature that year went to Boris Pasternak. The Nobel Peace prize went to Georges Pire. The Nobel prize for physics went to Pavel Alekseyevich Cherenkov, Il'ya Frank and Igor Yevgenyevich Tamm from Soviet Union for the discovery and the interpretation of the Cherenkov effect. The sensation this created was big. But it didn't stop the planets from spinning, on and on, year by year. Years in which you would grow bigger, older, smarter, and, if you were lucky, sometimes wiser. Years in which you also lost some things. Possessions got misplaced. Memories faded. Friends parted ways. The best friends, you tried to hold on. This is what counts in life, isn't it?
The 1950s were indeed a special decade. The American economy is on the upswing. The cold war betwen the US and the Soviet Union is playing out throughout the whole decade. Anti-communism prevails in the United States and leads to the Red Scare and accompanying Congressional hearings. Africa begins to become decolonized. The Korean war takes place. The Vietnam War starts. The Suez Crisis war is fought on Egyptian territory. Fidel Castro, Che Guevara and others overthrow authorities to create a communist government on Cuba. Funded by the US, reconstructions in Japan continue. In Japan, film maker Akira Kurosawa creates the movies Rashomon and Seven Samurai. The FIFA World Cups are won by Uruguay, then West Germany, then Brazil.
Do you remember the movie that was all the rage when you were 15? Paper Moon. Do you still remember the songs playing on the radio when you were 15? Maybe it was Bad, Bad Leroy Brown by Jim Croce. Were you in love? Who were you in love with, do you remember?
In 1958, 15 years earlier, a long time ago, the year when you were born, the song All I Have To Do Is Dream by Everly Brothers topped the US charts. Do you know the lyrics? Do you know the tune? Sing along.
When I want you in my arms
When I want you and all your charms
Whenever I want you, all I have to do is
Drea-ea-ea-ea-eam, dream, dream, dream
...
There's a kid outside, shouting, playing. It doesn't care about time. It doesn't know about time. It shouts and it plays and thinks time is forever. You were once that kid.
When you were 8, there was The Man Called Flintstone.
6, 5, 4, 3, 2, 1... it's 1958. There's TV noise coming from the second floor. Someone turned up the volume way too high. The sun is burning from above. These were different times. The show playing on TV is The Donna Reed Show. The sun goes down. Someone switches channels. There's The Voice of Firestone on now. That's the world you were born in.
Progress, year after year. Do you wonder where the world is heading towards? The technology available today would have blown your mind in 1958. Do you know what was invented in the year you were born? The Integrated Circuit. The Communications Satellite. The Implantable Pacemaker.
I rolled off the line
In Detroit back in 1958
Spent three days in the showroom
That's all I had to wait
...
That's from the song Rusty Old American Dream by David Wilcox.
In 1958, a new character entered the world of comic books: Mr. Freeze. Bang! Boom! But that's just fiction, right? In the real world, in 1958, Andie MacDowell was born. And Belinda Carlisle. Madonna, too. And you, of course. Everyone an individual. Everyone special. Everyone taking a different path through life.
It's 2010.
The world is a different place.
What path have you taken?

Tradução do Google:

Em 1958 o mundo era um lugar diferente!
Não havia Google ainda. Ou Yahoo. Ou Br.mc1135.mail.yahoo, para essa matéria.
Em 1958, o ano de seu nascimento, o filme mais vendido foi de South Pacific. 
Pessoas que compram a pipoca na entrada do cinema tinham os olhos vidrados quando se olha para o cartaz.
Lembre-se, isso foi antes havia DVDs. 
Heck, mesmo antes de existir VHS. 
As pessoas estavam realmente vendo filmes no cinema, e não baixá-los on line. 
Imagine os assentos lotado, o riso, a emoção, a novidade. E, principalmente, tudo isso sem efeitos de computador 3D.
Sabe que ganhou o Oscar esse ano? O Oscar de melhor filme foi para Gigi. 
O Oscar de melhor filme estrangeiro naquele ano foi para meu tio. 
O ator principal era David Niven por seu papel como Major Angus Pollock.
A atriz principal era Susan Hayward por seu papel como Barbara Graham em "Eu Quero Viver !. "
O melhor diretor? Vincente Minnelli, para Gigi.
No ano de 1958, o momento em que você chegou a este planeta, os livros ainda eram populares em papel, não em dispositivos digitais. 
Árvores foram derrubadas para isso. 
O  bestseller  nos EUA da época era Doutor Jivago de Boris Pasternak. 
Oh, isso é há muitos anos. Você já leu esse livro? Você ouviu falar?
Em 1958 ... Egito e Síria se unem para formar a República Árabe Unida. 
A palavra Aerospace é cunhado, das palavras aeronaves e veículos espaciais, levando em consideração que a atmosfera da Terra é um único reino. 
Gamel Abdel Nasser é nomeado como o primeiro presidente da República Árabe Unida. 
O Papa Pio XII declara Santa Clara a padroeira da televisão. 
Um foguete explode teste em Cabo Canaveral. 
Um símbolo de paz foi concebido e completado por Gerald Holtom, encomendada pela Campanha para o Desarmamento Nuclear, em protesto contra a Armas Atômicas Research Establishment. 
A equipe britânica liderada por Sir Vivian Fuchs completa a primeira travessia da Antártida em tratores de lagartas Neve-gato e equipes de trenós puxados por cães em 99 dias. 
Rei Balduíno, da Bélgica, abre oficialmente a Feira Mundial de Bruxelas, também conhecida como Expo '58. 
O satélite Sputnik 2 desintegra no espaço depois de várias órbitas. 
O Exército EUA induz Elvis Presley, transformando o Rei do Rock & amp; Rolar em EUA # privada 53.310.761.
Esse era o mundo em que você nasceu. Desde então, você e os outros o modificaram.
O prêmio Nobel de Literatura daquele ano foi para Boris Pasternak. 
O Prêmio Nobel da Paz foi para Georges Pire. 
O prêmio Nobel de Física foi para Pavel Alekseyevich Cherenkov, Il'ya Frank e Igor Tamm Yevgenyevich da União Soviética para a descoberta e a interpretação do efeito Cherenkov. A sensação isso criou era grande. Mas isso não impediu os planetas a partir de fiação, mais e mais, de ano para ano. Anos em que você iria crescer mais, mais velho, mais inteligente e, se tiver sorte, às vezes mais sábio. Anos em que você também perdeu algumas coisas. Posses foi extraviado. Memórias desapareceu. Amigos se separaram. Os melhores amigos, você tentou segurar. Isto é o que conta na vida, não é?
A década de 1950 era de fato uma década especial. 
A economia americana está em ascensão. A guerra fria entre os EUA e a União Soviética está se desenrolando ao longo de toda a década. Anti-comunismo prevalece nos Estados Unidos e leva para o Red Scare e audiências no Congresso de acompanhamento. 
África começa a se tornar descolonizado. A guerra coreana ocorre. A Guerra do Vietnã começa. A guerra Crise do Suez é travada em território egípcio. Fidel Castro, Che Guevara e outros derrubar autoridades para criar um governo comunista em Cuba. Financiado por os EUA, reconstruções no Japão continuam. No Japão, o cineasta Akira Kurosawa cria os filmes Rashomon e Os Sete Samurais. As Copas do Mundo da FIFA são ganhas pelo Uruguai, então Alemanha Ocidental, então o Brasil.
Você se lembra do filme que foi toda a raiva quando você tinha 15? Lua de Papel. Você ainda se lembra das músicas tocando no rádio quando você tinha 15? Talvez fosse Bad, Bad Leroy Brown por Jim Croce. 
Estava apaixonada? Quem era o seu amor, você se lembra?
Em 1958, 15 anos antes, há muito tempo, o ano em que você nasceu, a canção All I tem a fazer é sonho por Everly Brothers liderou as paradas norte-americanas. 
Sabe as letras? Sabe a melodia? Cantar junto.
Quando eu quero você em meus braços
Quando eu quero você e todos os seus encantos
Sempre que eu quero você, tudo o que tenho a fazer é
Drea-ea-ea-ea-eam, sonho, sonho, sonho
...
Há uma criança do lado de fora, gritando, jogando. Ele não se preocupa com o tempo. Ele não sabe sobre o tempo. Ele grita e acha que o tempo é para sempre. Você era uma criança.
Quando você tinha  8, houve o homem chamado Flintstone.
6, 5, 4, 3, 2, 1 ... é 195!
Há barulho de TV vindo do segundo andar. Alguém mantinha o volume muito alto. 
O sol está queimando de cima. 
Estes eram tempos diferentes. 
O show de jogo na TV é o Donna Reed Show. 
O sol se põe. 
Alguém muda de canal. 
Há The Voice of Firestone agora. Esse é o mundo em que você nasceu.
Progresso, ano após ano. Você quer saber em que direção o mundo está indo? 
A tecnologia disponível hoje teria explodido a sua mente em 1958. 
Você sabe o que foi inventado no ano em que nasceu? O circuito integrado. 
O Satellite Communications. 
O marcapasso implantável.

...
Essa é a partir da música Rusty Old sonho americano por David Wilcox.
Em 1958, um novo personagem entrou no mundo dos quadrinhos: Mr. Freeze. Bang! Boom! Mas isso é apenas ficção, certo? No mundo real, em 1958, Andie MacDowell nasceu. E Belinda Carlisle. Madonna também. E você, é claro. Todo mundo um indivíduo. Todo mundo especial. Todo mundo tomando um caminho diferente na vida.
É de 2010.
O mundo é um lugar diferente.

Que caminho você tomou?