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sábado, 17 de novembro de 2012

Essa doida sou eu!

Gente, imagina a pessoa sair de casa às 10 da manhã, pegar ônibus e metrô pra ir pra onde? 25 de março!
Esse ser não pode ser normal, ou pelo menos não está normal...
Eu sabia que encontraria aquilo lá cheio de gente, cheio de pacotes, cheio de camelôs.
Afinal, estamos às vésperas do natal e no meio de um feriado gigante, quando parece que todo mundo que ficou em Sampa foi às compras, junto com quem veio de outros lugares pra fazer a mesma coisa.
Mas não imaginei que pudesse estar TÃO cheio!


Nem as saídas habituais do metrô eles estavam permitindo que a gente usasse. Fecharam o acesso ao meio da Ladeira... Todo mundo tinha que dar a volta pelo Largo de São Bento, pela Boa Vista.
Uma loucura!
Nos restaurantes a espera era de 3 horas, o que fez meu almoço esperar até eu voltar pra casa, às 3 da tarde.
Isso tudo por que eu precisava de alfinetes!
Acho que tô desocupada demais, não é possível!
Aproveitei pra me dar uns presentes que há tempos eu vinha querendo: comprei alguns maxicolares, lindooooooooooooooooos! Um bracelete, o colar da Carminha...
Da sacada da loja, naquele prédio cheio de lojas na Ladeira, a gente podia ver aquele mar de gente lá embaixo. Eu até tirei uma foto, mas cadê que eu sei como é que se tira a foto do celular? Já fui até olhar o manual, mas não entendi como fazer. Quando aprender eu coloco a foto aqui.
Um carro ficou mais de 20 minutos parado na descida, sem conseguir andar meio metro sequer.
Dá pra imaginar o que é ter que esperar alguém tirar o pé pra você colocar o seu?
Levei 15 minutos pra conseguir subir a Ladeira Porto Geral e chegar até o metrô.
O que eu achei legal nessa história toda é que todo mundo parecia bem humorado. Ninguém praguejava, xingava... Todos pareciam se divertir no meio daquela muvuca.
Se alguém quisesse desmaiar, tinha que desmaiar em pé mesmo, por que cair não ia...
Só faltou chover, pra coisa ficar mais doida ainda.
Aquela gente toda me fez lembrar do dia que, anos atrás, eu estava por lá, comprando enfeites de Natal para enfeitar a Reabilitação.
No meio das minhas compras, dia de calor infernal, todas as polícias do estado e do município resolveram baixa por lá. E corre camelô, comprador, cachorro, bandido, mocinho, cavalo... parecia o fim do mundo, com bombas e pedras sendo atiradas pra todo lado.
Comerciantes começaram a baixar as portas das lojas no meio do tumulto generalizado.
Fiquei presa dentro de uma loja fervente e lotada até o teto de gente suada, assustada e cansada por duas horas. Aquele dia não teve bom humor que conseguisse sobreviver.
Era uma mistura de pânico, calor, exaustão, medo, vontade de ir ao banheiro, fome, sede. Tudo junto e misturado, assim como as pessoas que estavam naquela loja.
Hoje não... tinha muvuca, multidão, mas tudo na paz, tranquilo e sereno, dia fresquinho, polícia calminha, camelôs de folga (?).
E eu voltei pra casa sem levar nenhum pisão no pé, nenhuma cotovelada, apesar de tudo.
Com meus colares e meus alfinetes!




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