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domingo, 19 de junho de 2011

EMAGRECER

Agora virou uma questão de saúde, muito além da honra, da estética.
Estou obesa, diagnosticada pela Drª Patrícia, com IMC 30.


Renoir já morreu há muito tempo e acho que nem pra ele eu seria um modelo de beleza, tão enorme estão as minhas medidas.
Não acho nenhuma graça em ter dobrinhas pra todo lado.
Isso só é legal e bonitinho quando a gente tem 1 ou 2 anos de idade!


Me sinto como uma daquelas morsas bem grandes, que mal conseguem andar direito.
Isso é um fato: gordo tem dificuldade pra tudo, pra caminhar, pra subir escadas, pra subir num banquinho é uma luta, amarrar os sapatos um desafio, cortar as unhas do pé é impossível, e assim vai...
Eu não quero mais isso pra mim.


 Não quero mais sair de casa, minhas roupas não me servem.
Praia? nem pensar. Não vou sair por aí exibindo esse toucinho.
É difícil, eu sei. Todo mundo te convida para almoçar, jantar, lanchar. Se você recusa tá fazendo desfeita, é chata, mal educada.
Jamais imaginei que pudesse chegar a esse ponto, mas últimamente tenho acordado mais pesada a cada dia.
Isso traz uma série de desconfortos, de cansaço, de dor pra todo lado, sem contar com uma tristeza enorme pois eu sempre fui magra.
Não dá pra escapar de uma mudança de vida radical, que inclua exercícios físicos e reeducação alimentar.
Eu não gosto de fazer exercícios e adoro comer. Aí está o problema.
Remédios eu não posso tomar, devido à interação com aqueles que já tomo todos os dias.
Vou ter que consultar o Dr. Fábio com relação a isso também.


Na segunda-feira tive que deixar o carro na oficina, revisão pré-inspeção veicular.
Resolvi aproveitar o dia ensolarado e frio para caminhar.
Fui a pé da oficina do Duda até o novo metrô Butantã. Deve ser mais ou menos 3 kilometros, que percorri no meu rítmo, sem estresse e tranquilamente.
Daí fui pra 25 de março e andei mais um monte naquele lugar que considero um paraíso para quem gosta de artesanato.
Fiquei por lá umas duas ou três horas.
Peguei um ônibus maligno que emorou quase 3 horas para chegar na oficina de novo.
À pé acho que teria sido mais rápido!
E foi assim que eu comecei a tentar mudar um pouco os meus hábitos, caminhando.
Boa sorte, Didi, você vai precisar...


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